Naquele dia ninguém podia imaginar. Mas o embrião do que mais tarde se tornaria a Reg Life foi esse vídeo. 👇
Nosso Presida Mário Junior, que na época nem imaginava que seria “o Presida”, tinha ido para a WSOP 2019 em Las Vegas como funcionário do Full Poker Team (onde ele era jogador e também trabalhava na área de marketing), para registrar a reta do seu então chefe, Gustavo “22ehnutzz” Mastelotto.
Enquanto filmava o 22 conversando pelos corredores da WSOP com o recém coroado campeão mundial, Yuri “theNERDguy” Martins, o Mário teve um pensamento:
“Que bagulho F*DA que eu tô fazendo! Eu tô gravando uma parada que eu nunca teria acesso, que ninguém tem acesso! É isso que falta no poker, mostrar essas conversas de bastidores, fazer a galera ficar mais perto dos nossos ídolos.”
É só você assistir ao vídeo que você entende porque ele pensou assim.
Mas essa história tinha começado um ano antes, em 2018…
Como tudo começou
Antes do início do SCOOP de 2018, o 22 deu um coach de preparação mental para os jogadores do Full, mas esqueceu de gravar a live (a aula teve 2h30 e o replay deveria ficar na plataforma de aulas do time).
Mas o Mário tinha gravado.
Sem contar para ninguém, ele resumiu os melhores momentos daquele coach em um vídeo de 8 minutos e passou para o time.
Os sócios do Full adoraram e o Mário foi convidado a trabalhar no marketing do time.
Nessa função ele produziu a série documentário “Nos Bastidores de um Campeão”, onde registrou a rotina do 22 durante o SCOOP 2019.
Foi durante as gravações dessa série que ele ganhou do próprio 22 a chance de realizar algo que havia anotado no seu caderninho de sonhos: ir para Las Vegas.
“Pô, Mário, eu vou pra Las Vegas, mas tô indo com um sentimento de vazio, sem um propósito grande. E jogar essa série [SCOOP 2019] compartilhando com a galera através dos vídeos está me dando um propósito muito maior. Quer ir pra Vegas comigo fazer a mesma coisa?”
Nem precisamos dizer qual foi a resposta, né?
O que aconteceu em Vegas não ficou em Vegas
É aqui que voltamos ao vídeo que abriu o post.
O Mário achava que era esse tipo de conteúdo que faltava no cenário do poker nacional: mostrar conversas de bastidores, aproximar a galera dos ídolos. Isso fez o 22 refletir sobre a mentalidade de escassez que existia no poker brasileiro:
“Foi nesses papos lá em Vegas que ele falou sobre essa ideia de construir algo grande, algo que pudesse espalhar esse conhecimento que até então era exclusivo dos times”, relata o 22.
“Ele dizia ‘Cara, eu tô vivendo esse sonho aqui e tenho vontade de trazer o máximo de gente possível pra viver essa experiência comigo’”, conta o Gustavo.
O Mário seguiu trabalhando com o 22 no Full, mas não tirou da cabeça a ideia de juntar o 22 com o Yuri novamente para trazer valor para a comunidade brasileira.
Sua ideia era criar uma espécie de Kondzilla do poker. O maior canal de poker do mundo no Youtube, com documentários de bastidores, de viagens, sempre gerando um valor para o público que ainda não vivia a vida de jogador de elite que o Yuri e o 22 tinham alcançado.
A ideia era que o canal fosse um “hub”, um lugar que conectasse todos os times, todos os jogadores, que fosse uma marca forte para unir a comunidade brasileira de poker.
Para a surpresa do Mário, o Yuri deu insta call na ideia. Há um tempo ele queria mostrar a sua visão sobre o poker e influenciar positivamente os amantes do jogo.
“Nessa época eu já tinha o Fallen, do CS:GO, como inspiração, porque ele conseguia viver do jogo em alta performance e, ao mesmo tempo, fazia um trabalho excelente como embaixador, influenciando positivamente os amantes do CS:GO. Sentia que faltava um pouco disso no poker brasileiro”, conta Yuri.
“Comecei a ter vontade de mostrar a minha visão do poker. Tanto da parte técnica, mas também do que eu vivo, do que é real nessa profissão”, completa o “theNERDguy”.
O 22 também embarcou na proposta:
“Aqui no Brasil era assim: você quer conhecimento de qualidade? Então precisa entrar pra um time de poker. Quando o Mário me trouxe consciência sobre isso, isso passou a me incomodar também, mesmo eu sendo dono de um time”, diz o 22.
“Porque eu fazia parte desse cenário. Eu produzia conteúdo de extrema qualidade pra dentro do time, mas gerava valor apenas para os meus jogadores. Eu percebi que existia uma mentalidade de escassez na comunidade do poker”, conta o dono de um bracelete e um anel da WSOP.
Maravilha! O Mário tinha convencido o Yuri e o 22 a entrar no projeto!
Só havia um probleminha… ele não tinha a menor ideia de como tirar o projeto do papel.
Transformando a ideia em negócio
No fim de 2019, o Mário conheceu a Fê Lopes durante o BSOP Millions. A Fê viu ele fazendo vídeos com o 22 e disse que trabalhava com a Balboa, e que eles estavam precisando de um videomaker.
O Mário não conhecia a empresa e foi pesquisar do que se tratava. Quando leu o slogan da Balboa, ele teve um estalo:
“Você cria. A gente transforma em negócio.”
Era exatamente isso que ele precisava para colocar a sua ideia em prática!
Quando viu que a empresa de marketing digital já tinha montado vários projetos no poker, incluindo os cursos do Caio Pessagno, Pokerlab, Thiago Decano, percebeu que estava diante de uma grande oportunidade.
Então, pediu pra Fê conseguir uma reunião com o Léo Brescia, da Balboa.
O Léo achou que faria uma entrevista para videomaker, mas acabou surpreendido com a proposta do Mário para a Balboa entrar no projeto com o Yuri e o 22.
Mas a vida do nosso Presida não seria tão fácil assim…
Naquele momento, a Balboa estava querendo parar de trabalhar com poker e focar em outros nichos maiores. O Léo não demonstrou muito interesse.
O 22 também não achou que seria uma boa ideia colocar mais sócios no projeto.
“O Mário voltou dessa reunião com os olhos brilhando e queria que a gente falasse com os caras. Mas nessa hora eu fui resistente. Eu não conhecia nem o Léo nem o Guga, e falei: ‘Cara, será? Vamos colocar outros caras no projeto?’”, conta o 22.
Mesmo com ambas as partes não muito animadas, nosso Presida conseguiu juntar todo mundo pra conversar.
“Eu já conhecia o Guga por causa do Pokerdoc, o filho da mãe me filmou sendo bolha do Main Event da WSOP, e conhecia o Léo por causa da River. Quando eles mostraram o que tinham em mente para o projeto, eu vi que eles seriam as pessoas certas para ajudar a gente a tirar as ideias do papel”, conta Yuri.
Se você não sabia que o papai tinha sido bolha do Main Event da WSOP, esse é o vídeo que ele citou acima.
O Yuri estava convencido, mas o 22 ainda “tankou” um pouco até dar call.
“Eu curti, mas mesmo assim demorou um pouquinho até fechar. Eu continuava bem resistente, hahaha! Depois de refletir bastante, me convenci que, com eles, nós poderíamos realmente fazer aquilo que sonhamos lá atrás”, relata o 22.
Foi difícil, mas o Presida conseguiu! O projeto estava prestes a sair do papel!
Habemus Reg Life
A Balboa trouxe a solução que o projeto precisava.
Como o Yuri e o 22 têm uma rotina rígida como jogadores high stakes, o melhor caminho para transformar a ideia em um negócio de longo prazo era criar um produto de ensino no formato “comunidade”, onde o Yuri e o 22 dariam uma aula por semana, e teria um grupo de estudos para os alunos interagirem e estudarem juntos.
Aliado a esse produto, também existiria um trabalho de geração de valor nas redes sociais gratuitamente para ensinar, inspirar e atrair cada vez mais pessoas para a escola.
Um dos primeiros desses trabalhos foi o documentário em que o Yuri e o 22 contam como foi o início da sua história no poker (assista abaixo).
As peças se encaixaram e assim nasceu a Reg Life.
Três meses depois de assinar o contrato com a Balboa, Mário, 22 e Yuri perceberam que tinham feito a escolha certa.
Foram mais de 800 pessoas logo no 1º Batalhão da Comunidade!
Por que “Reg Life”?
Quando o Yuri e o 22 aceitaram começar o projeto, eles fizeram apenas duas exigências:
1. Não atrapalhar sua rotina como jogadores.
2. Sempre vender a VERDADE sobre o poker.
Sem promessas impossíveis. Sem se desconectar da realidade que o jogo impõe.
Eles buscam passar para as pessoas a forma como eles enxergam e vivem o jogo.
Para isso, criamos produções como a série “Poker é”, que gravamos com o Yuri na WSOP em Las Vegas. Se você nunca viu, separe um tempinho para maratonar, porque é impossível assistir um só:
Também é por esse motivo que produzimos coisas como o documentário “The Nerd Story”, que conta a história do maior jogador de poker brasileiro de todos os tempos, nosso papai Yuri:
“Reg” é a abreviação de “Regular”, o jogador que joga regularmente. Originalmente, é um termo usado para designar o jogador vencedor, o profissional. É o oposto de “Rec”, o “Recreativo”, que joga só por diversão e, normalmente, é perdedor.
Poker é o jogo mais fantástico e democrático que existe. Qualquer pessoa pode se divertir e viver a emoção, a inteligência e a adrenalina envolvida. Mas vencer não é nada fácil.
Ser um “Reg” exige entender e respeitar a natureza do jogo e suas inúmeras dificuldades.
O poker traz um benefício muito óbvio na parte social, mas só quem se aprofunda consegue entender porque ele é uma escola para a vida.
Não importa se o seu objetivo é de fato viver do poker ou apenas se aprimorar como amador para transformar o jogo em um hobby lucrativo…
É isso que o nome “Reg Life” representa: viver o jogo com mais intensidade para ter todos os benefícios que ele proporciona além da diversão.
Afinal, como em qualquer competição, poker é bem mais divertido quando a gente ganha.
Seja como aluno ou apenas consumindo nossos conteúdos gratuitos, nossa missão é te ajudar a fazer do poker um instrumento para ser mais feliz.
Queremos que você desfrute tudo que o jogo pode oferecer.
Nosso objetivo é te inspirar a ser um jogador melhor e, consequentemente, se tornar uma pessoa melhor.
Como aconteceu com nossos mestres Yuri “theNERDguy” e Gustavo “22ehnutzz”, e com milhares dos nossos membros e alunos.
Veja abaixo o que alguns deles dizem sobre a Reg Life:
